segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Porque não é que o vaso-velho me incomode tanto. Quero dizer, ele já foi bastante inconveniente quando eu insistia em colocá-lo ali no meio da sala refletindo todas as luzes da minha casa e da minha vida. Só que em determinado ponto, eu aprendi que por mais apego que a gente tenha, a gente sempre pode contar com outro ou outros vasos. De início, eles podem parecer desinteressantes porque a gente se habituou ao vaso-velho ou talvez ao lugar que ele ocupava.
Mas é possível, é possível substituir os vasos, mesmo naqueles lugares centrais, e afastar o vaso-velho pra algum quarto mais escuro onde a gente quase nunca entre. E ali ele já não incomoda tanto, como eu dizia no início. A questão é que cedo ou tarde, a gente vai precisar entrar no quarto mais escuro e topar com o vaso-velho e certamente isso será mais fácil se tivermos um ou mais vasos novos e brilhantes nas nossas mãos.

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Eu reli esse texto e descobri que não falei tudo o que queria falar não liberei a minha a-gres-si-vi-da-de não disse não adianta colocar o vaso-velho em um canto a gente precisa quebrá-lo em mil pedacinhos pulverizá-lo de uma maneira que ele saia da nossa vida e do mundo pelo menos por enquanto por mais negativo que isso seja ainda mais pra alguém como eu que tenho tentado não fumar durante a semana, tomar chá diariamente e fazer exercícios físicos talvez só assim agora pra paz chegar aqui só fazendo o vaso-velho explodir-morrer.

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